Que sirva como lição!
Esse evento da falta de energia no Estado do Amapá tem uma dimensão que fica muito complicado explicar. Praticamente, salvo engano, todas unidades da Federação estão ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de fornecimento de energia elétrica, inclusive o estado em questão. Segundo noticiado, existe apenas uma grande subestação que o atende, que interliga ao citado sistema. É fácil imaginar a fragilidade de tal alternativa que, o bom senso, indica a necessidade do que se designa como redundância. Seria o famoso backup. As causas também citadas na mídia foram devidas a um raio que provocou o incêndio de dois transformadores de grande porte. O que merece também um rigoroso diagnóstico. Para quem trabalha na área, em tempo algum, se terá na prateleira esse tipo de equipamento. Daí, o grande transtorno causado e o longo período previsto para que se atenda na plenitude as cargas demandadas. Nesse contexto surgem como alternativas as chamadas fontes renováveis de energia, como a eólica; solar; biomassa; biocombustível e as Pequenas Centrais hidrelétricas, as quais têm um excelente perfil para a disseminação da Geração Distribuída.